Habilidades que o estudante de medicina precisa dominar para ter sucesso no futuro

Por: Casa da Criatividade
27/02/2021 - 23:31:51

O médico do amanhã precisa reunir habilidades muito melhores ao lidar com os desafios da saúde, mas dada a velocidade das inovações tecnológicas, certamente os profissionais de medicina terão grandes aliados digitais para esta nova jornada.

O avanço das tecnologias digitais, TI e o surgimento da Internet com canais de mídia social já provocaram mudanças profundas na área de saúde. A medicina é acessível na Web: vastas fontes de conhecimento online tornaram-se disponíveis para serem consultadas por qualquer pessoa. Além disso, canais de mídia social conectaram pacientes de muitas origens com sintomas semelhantes.

O poder das comunidades online, bem como dos pacientes bem informados, surgiram para pressionar por uma relação médico-paciente a um nível mais igualitário. À medida que os pacientes estão mais capacitados e mais inclinados a fazer perguntas, eles precisam de um tipo diferente de relacionamento com seus médicos.


Como será o médico do século 21?

Um estudo da McKinsey Global Institute mostrou que para crescer no mercado do futuro será necessário desenvolver determinadas habilidades. “Nos próximos 15 anos, a adoção da automação e tecnologias IA (Inteligência Artificial) irá transformar os espaços de trabalho. Tecnologias irão trazer inúmeros benefícios, como maior produtividade, melhora na performance, e elas também irão mudar as habilidades necessárias para os futuros profissionais.”

À vista dessa afirmativa, os futuros profissionais de medicina terão que desenvolver as chamadas “habilidades do futuro”, deixando de lado as práticas predominantemente manuais.


Doutor, prepare-se para a saúde digital!

Com as tecnologias digitais de saúde desenvolvendo-se a uma velocidade incrível, surge uma tendência geral de produzir cada vez mais dispositivos médicos em miniatura, digitalizados e conectados para uso pessoal.

A telemedicina, os diagnósticos portáteis, os drones médicos ou a impressão 3D transformam os pacientes em um ponto de atendimento: o médico será capaz de medir seus sinais vitais em casa ou onde quer que estejam – e não apenas nas instalações médicas.

Juntamente com o surgimento de testes genéticos diretos ao consumidor e o progresso da genômica, bem como da inteligência artificial, as tecnologias digitais de saúde contribuiram para a mudança da medicina reativa para preventiva. Isso significa que as ferramentas de prevenção estão cada vez melhores e mais acessíveis, enquanto a medicina preditiva – aquela que utiliza a tecnologia da inteligência artificial (IA) para identificar doenças antes que seus sintomas apareçam – promete ser a chave para impedir o avanço das doenças para condições graves.


Medicina de precisão em benefício do paciente

Em muitos aspectos, embora ainda esteja em uma fase primária, a medicina de precisão – ou medicina personalizada – tem potencial de revolucionar a saúde. Na medicina de precisão, o atendimento de um paciente é orientado não apenas pela compreensão dos princípios gerais de sua doença, mas por seu próprio caso individual – onde são reunidos fatores como genética, histórico familiar e dados sobre os resultados que tratamentos específicos tiveram em pacientes semelhantes.

Na medicina de precisão, a educação e o aconselhamento do paciente tornam-se cada vez mais importantes. Ao individualizar os cuidados de saúde, o diálogo médico-paciente passa a ser diferente.

Interpretar esses dados científicos levando em consideração as preferências de um paciente e, em seguida, integrá-los em um plano totalmente personalizado – deverá ser uma opção dos futuros médicos em suas especialidades individuais, colocando-as no contexto das principais habilidades clínicas.


Inteligência emocional: um cuidado para proteger a saúde do próprio médico

“Inteligência emocional é a capacidade das pessoas de administrar as próprias emoções e compreender as emoções dos outros, com o objetivo de construir relações saudáveis e obter uma melhor qualidade de vida”. Assim a Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional (SBIE) define inteligência emocional.

A vida dos profissionais da saúde, permeada de constantes desafios e obstáculos, já é bastante estressante habitalmente e pode se tornar ainda mais agitada no futuro. Portanto, uma das habilidades essenciais que os médicos precisam praticar é o domínio da ansiedade e das emoções.

Para evitar casos como a Síndrome de Burnout (esgotamento profissional) ou a depressão, é importante estimular o equilíbrio emocional. Diante da pressão que muitas vezes rege o dia a dia de um médico, é importantíssimo que ele aprenda a lidar com suas próprias emoções para que os conflitos não atrapalhem a performance no exercício da profissão.

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