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Corpo celeste de cor esverdeada ficará visível pela primeira vez em 50 mil anos. Não perca a sua chance
Por: Bruna Machado
Um cometa de coloração verde brilhante, recentemente descoberto, ficará visível nos céus pela primeira vez em 50 mil anos. O cometa foi chamado de C/2022 E3 (ZTF) e chegará mais perto do sol amanhã, 12. Será possível avistá-lo no hemisfério norte e no período da manhã. Veja como se preparar para registrar o evento!
Corpo celeste será visto pela primeira vez
Ele poderá ser diferenciado entre as demais estrelas em virtude da sua cauda estriada e partículas energizadas que, nesse caso, brilham em um verde vívido. O brilho é causado por um “envelope” que se constituí ao redor do cometa quando ele passa pelo sol; momento em que seu exterior gélido é transformado instantaneamente em gás.
O C/2022 E3 (ZTF) foi descoberto recentemente, em março do ano passado, por astrônomos que utilizaram a câmera de campo amplo do Zwicky Transient Facility, no Observatório Palomar que está localizado em San Diego. O movimento do cometa passa bem longe do alcance do sistema solar toda vez que orbita o sol, logo é por isso que levou tanto tempo para que ele circulasse a Terra novamente.
Dessa maneira, a última aparição do cometa foi há cerca de 50 mil anos, quando somente dois milhões de humanos estavam na Terra. Os nossos ancestrais, os Neandertais, ainda não estavam extintos. Curioso, não é mesmo?
De acordo com a National Aeronautics and Space Administration (NASA), o cometa é bastante imprevisível, mas está brilhando constantemente conforme se aproxima do sol. Dessa forma, será possível enxergá-lo com a utilização de binóculos. A NASA ainda alega que pode ser possível observar o corpo celeste brilhando nos céus até mesmo sem utilização de equipamentos, durante a noite.
A maior aproximação do cometa deve se dar entre os dois primeiros dias de fevereiro. Ele acabará se encontrando a aproximadamente 42 milhões de quilômetros de distância do nosso planeta. Conforme ele chega perto, será possível encontrá-lo no início da noite, próximo à estrela Polaris, também conhecida como Estrela do Norte.
