Samaria em chamas silenciosas: a ofensiva estratégica da “Operação Cinco Pedras”

Por: Redação
30/11/2025 - 00:33:23

Por: Urbino Brito

A última semana foi marcada por uma sucessão de operações calculadas e de alta intensidade conduzidas pelas forças israelenses no norte da Samaria. Sob o nome enigmático de “Operação Cinco Pedras”, a Divisão de Comandos, em cooperação direta com a Brigada Shomron e a Brigada Menashe, executou ações que revelam muito mais do que movimentações militares: expõem a disputa constante por controle, sobrevivência e soberania em um dos territórios mais explosivos do Oriente Médio.

A região da Samaria — chamada por muitos analistas de “epicentro permanente do conflito” — respira uma tensão que jamais cessa. Cada dia é um capítulo novo, cada noite um terreno fértil para confrontos, emboscadas e reorganização de grupos armados. O norte da Samaria, especialmente os entornos de Jenin, Tulkarem e seus campos de refugiados, tornou-se um labirinto onde a segurança e a ameaça caminham lado a lado.

Uma ofensiva que vai além das armas

A “Operação Cinco Pedras” não é apenas mais uma ação militar programada. Ela representa uma etapa crítica de um esforço de longo prazo para impedir a consolidação de redes terroristas na região. A Divisão de Comandos — elite do Exército israelense — trouxe para o terreno seu arsenal mais sofisticado: inteligência em tempo real, rastreamento avançado, drones de vigilância e unidades de penetração preparadas para combate urbano de alto risco.

Ao lado dela, as brigadas Shomron e Menashe, responsáveis pela segurança contínua na região, exerceram um papel vital. São brigadas experientes, que conhecem cada vilarejo, cada encosta, cada ponto estratégico — um conhecimento que, em operações desse tipo, vale tanto quanto blindados e helicópteros.

O tabuleiro instável da samaria

Para compreender a importância da operação, é preciso lembrar: a Samaria é um ponto estratégico desde os tempos bíblicos. Por suas montanhas passam rotas clandestinas, contrabando, armamento e agentes de grupos hostis. A topografia é traiçoeira: colinas elevadas, vales estreitos e cidades densamente povoadas — um cenário perfeito para quem tenta se esconder e um desafio permanente para quem precisa entrar.

Ao longo da semana, as forças israelenses conduziram incursões cirúrgicas, apreenderam armas, detiveram suspeitos e destruíram estruturas usadas como centros de coordenação militar. Em vários momentos, houve confrontos diretos — rápidos, intensos e arriscados. Cada rua estreita podia ser uma armadilha, cada janela um ponto de disparo, cada avanço uma roleta mortal.

A guerra invisível por trás da operação

Muito do que acontece na Samaria não chega ao noticiário internacional — mas molda o equilíbrio de poder na região. Por trás das ações ostensivas, opera uma guerra silenciosa: a guerra da inteligência, onde informações, interceptações e infiltrações valem mais do que batalhões inteiros.

A “Operação Cinco Pedras” expôs a profundidade dessa guerra invisível. Analistas indicam que parte da ação foi direcionada por informações precisas sobre células que estariam se reorganizando para futuros ataques. Há rumores de corredores de suprimento sendo reativados e de novos grupos tentando se firmar na sombra das facções tradicionais.

É esse subsolo estratégico que torna cada operação uma corrida contra o tempo.

Os olhos e o medo da população

Em meio a tudo isso, a população civil vive sob o impacto direto da instabilidade. Para uns, a presença das tropas significa proteção e contenção. Para outros, sinaliza que o pior pode estar por vir. Casas são trancadas mais cedo, ruas ficam vazias, e a expectativa de confrontos paira sobre cada esquina.

A Samaria é uma região onde a rotina nunca é rotina — onde o som de helicópteros, os estouros de explosivos improvisados e a movimentação de tropas não surpreendem mais ninguém.

Um futuro escrito na tensão

Ao final da semana, uma coisa ficou evidente: a “Operação Cinco Pedras” não parece ser o desfecho, mas o início de uma nova fase. As forças israelenses pressionam, os grupos armados respondem, e o solo da Samaria volta a tremer com os passos de soldados, veículos blindados e a sombra constante da escalada.

O silêncio que segue cada operação não significa paz — significa apenas que a próxima ação já está sendo planejada.

A Divisão de Comandos, a Brigada Shomron e a Brigada Menashe deixaram sua marca. Mas, na Samaria, marcas não duram muito. O conflito se renova todos os dias, como se a terra absorvesse a tensão e a devolvesse, sempre mais intensa, sempre mais imprevisível.

Fonte:
Viva Israel / Telegram


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