Por: Redação NC
Este artigo destaca a importância do Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, celebrado em 2 de abril desde 2007, como uma oportunidade de disseminar informações sobre o autismo e combater a discriminação e o preconceito enfrentados pelas pessoas com esse transtorno.
Os Transtornos do Espectro Autista (TEAs) são condições que surgem na infância e tendem a persistir ao longo da vida. Geralmente, os sintomas se manifestam nos primeiros cinco anos de vida. Além disso, muitas pessoas com TEA apresentam condições comórbidas, como epilepsia, depressão, ansiedade e Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). O nível de funcionamento intelectual varia amplamente, desde deficiência profunda até altas habilidades cognitivas.
No Brasil, a Lei Berenice Piana, de 2012, garante uma série de direitos às pessoas com autismo, como diagnóstico precoce, tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), acesso à educação e proteção social. Além disso, a Lei Romeo Mion, de 2020, estabelece a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea), facilitando o acesso a serviços prioritários e estacionamento em vagas reservadas para pessoas com deficiência.
Essas legislações representam avanços significativos na garantia dos direitos e na promoção da inclusão das pessoas com autismo na sociedade brasileira. No entanto, é fundamental que haja uma contínua conscientização e apoio para enfrentar os desafios enfrentados por essas pessoas e suas famílias. O Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo é uma oportunidade para reforçar esse compromisso e promover uma maior compreensão e aceitação das diferenças.
